tratamento
O que é oxigenoterapia hiperbárica?
Modalidade de tratamento médico no qual o paciente permanece em um ambiente pressurizado, acima da pressão atmosférica, respirando oxigênio a 100%. Para o tratamento utiliza-se de uma Câmara Hiperbárica, que é um ambiente controlado que permite a inalação adequada do oxigênio.Nestas condições, o oxigênio penetra em maior quantidade no sangue e nos tecidos doentes, favorecendo o processo cicatricial e o combate aos processos infecciosos.
Como funciona o tratamento?
Dentro da câmara hiperbárica com compressão, o oxigênio que penetra pelos pulmões por meio da respiração dilui-se no plasma e atinge tecidos com pouca irrigação e por consequência pobres em oxigênio. Com isso, os principais efeitos são: redução do número de bolhas, redução do edema, neovascularização, efeito antimicrobiano, entre outros a nível celular.
A Câmara Hiperbárica utilizada no tratamento dos pacientes é uma das mais modernas existentes, proporcionando o tratamento de até 14 pacientes simultaneamente. Esta Câmara proporciona ao paciente todo conforto necessário durante a sessão de tratamento hiperbárico, contando com um ambiente climatizado em seu interior, bem como um sistema de entretenimento. Durante o tratamento na câmara hiperbárica, o paciente pode permanecer sentado em poltrona ou, em casos indicados, realizar o tratamento deitado sobre um leito. Para a inalação do oxigênio, o paciente utiliza uma máscara facial confortável, proporcionando a adequada utilização do oxigênio a 100%.
PROCESSOS INFECCIOSOS
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Infecções de partes moles por bactérias envolvendo celulite, abscessos e/ou necroses: fasceíte necrosante – incluindo Síndrome de Fournier, erisipela, celulite, miosite, impetigo disseminado, piodermite gangrenosa, piomiosite, etc;
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Osteomielites primárias com má resposta ao tratamento habitual, hematogênicas, pós-cirúrgicas e pós fraturas;
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Artrites sépticas;
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Osteomielites crônicas;
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Epidermólise bolhosa;
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Otites médias, externas e mastoidites de evolução crônica, otite externa maligna;
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Micoses invasivas ( Actinomicose, Mucormicose, etc);
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Infecções refratárias e aquelas envolvendo bactérias multi-resistentes.
FERIDAS
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Feridas com característica isquêmica (fundo pálido), fundo irregular, extensas e/ou profundas;
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Feridas com dificuldade de cicatrização ou sinais de evolução para sofrimento tecidual e necrose;
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Osteomielite asssociada à ferida;
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Feridas que determinam risco de amputação;
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Feridas associadas à presença de fístula;
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Feridas em locais previamente comprometidos (áreas necróticas, fibróticas, isquêmicas, irradiadas, etc).
DOENÇAS VASCULARES
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Pé diabético;
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Úlceras venosas;
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Linfangite associadas a lesões cutâneas;
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Doenças arteriais obstrutivas periféricas com feridas isquêmicas;
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Arteriopatias inflamatórias: tromboangeites obliterantes, arterites por colagenoses, e arterites infecciosas;
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA
ACIDENTES E TRAUMA
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Queimaduras térmicas, elétricas e químicas;
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Ferimentos de difícil cicatrização;
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Lesões por abrasão de pele ou acometendo áreas corporais nobres (face, pescoço, mamas, períneo, genitália, mãos e pés)
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Traumas com isquemia de extremidades (esmagamento, desenluvamentos, perda de tecidos, fratura exposta, rupturas de vasos e síndrome compartimental);
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Fraturas expostas em casos selecionados;
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Infecção secundária pós trauma;
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Traumas em locais previamente comprometidos (áreas necróticas, isquêmicas, irradiadas, etc.);
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Pneumoencéfalo e pneumocrânio.
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Lesões traumáticas que evoluem desfavoravelmente apesar do tratamento habitual;
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Acidentes por agentes biológicos (mordedura de animais – aranhas, cobras e insetos, etc.);
ORTOPEDIA
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Pseudartrose com ou sem infecção;
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Cirurgia de prótese infectada;
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Cirurgia ortopédica infectada;
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Necrose asséptica de cabeça de fêmur;
PÓS CIRÚRGICO
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Enxertos e retalhos comprometidos ou de risco;
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Perda de enxerto ou retalho prévio
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Complicações pós cirurgia plásticas: incluindo infecções necrosantes;
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Deiscências de suturas;
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Prevenção de sofrimento tecidual, em pacientes com alto risco de complicação (diabéticos, tabagistas e etc.)
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Redução de edemas e seromas que comprometam a cicatrização em casos selecionados;
ONCOLOGIA
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Lesões Actínicas: dermatite, miosites, retite, cistite, neuropatia actinica, mielite e encefalite actínicas.